20.3.14

1899

não havendo macieira seja então um constantino
à porta da tasca onde sei que os homens se
congregam nessa comunhão de vinho porque
tantos filtros de cigarros na calçada - tive cuidado
com a aliteração, menos agora.

tenho a alma nas mãos como sempre a despachar
um copo de constantino mais que meio porque
não quis troco de um euro
e ninguém a quem a dar está-se a consumir
sem propósito com o álcool nas tardes de
fim de inverno
e as beatas dos outros no chão.

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